quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Peritos da PF defendem adoção do voto impresso

A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) divulgou nota, hoje, defendendo a adoção do voto impresso no país.
Prevista em lei de 2015, a impressão do voto foi contestada nesta segunda-feira (5) pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) e enfrenta resistência no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O voto impresso já é usado em outros países e funciona da seguinte maneira: após completar a votação na urna, a impressora emite um registro de cada voto, que fica visível ao eleitor para conferência e depois é depositado automaticamente num recipiente lacrado.
O objetivo é possibilitar eventual conferência do resultado das urnas eletrônicas em caso de suspeita de fraudes na captação ou apuração dos votos.
“A perícia criminal federal já analisou as urnas eletrônicas e concluiu que a impressão do voto é necessária para aprimorar a segurança e o sistema de auditoria do processo eleitoral. Após a escolha do candidato no sistema eletrônico, o voto é impresso, conferido pelo eleitor e depositado numa urna”, diz a nota da APCF.
“Em qualquer sistema é preciso haver uma forma não eletrônica de auditoria, que não possa ser adulterada sem acesso físico. É esse o objetivo da impressão do voto: ser mais um elemento de segurança para o sistema”, completa a manifestação.

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